Bata continência ao "chefe"

17 de ago. de 2009

Depois de quase três horas detidos por fazerem manifestação contra a permanência de José Sarney (PMDB-AP) na presidência do Senado, dez estudantes foram liberados esta noite pela Polícia Legislativa. O estudante de pedagogia da Universidade de Brasília (UnB) Rodrigo Grassi, 30 anos, afirmou que os detidos "foram ameaçados e intimidados" pelos policiais, que lhes pediram os documentos e só os devolveram depois.

"Eles (os policiais legislativos) diziam: "Vocês vão ver como a banda toca. Vamos processar vocês de todas as maneiras."

Os senadores José Nery (PSOL-PA), Cristovam Buarque (PDT-DF), Valter Pereira (PMDB-MT) e Eduardo Suplicy (PT-SP) intercederam pelos estudantes e evitaram que fossem submetidos a interrogatório, segundo Grassi. "Nos ficharam, como na época da ditadura. Outrora, existia a ditadura militar. Hoje, existe ditadura parlamentar, porque não conseguimos entrar no Senado nem para entregar um documento", disse o estudante.

Ele se referia ao episódio de anteontem, quando os dez foram impedidos de entrar no prédio para entregar ao presidente do Conselho de Ética, Paulo Duque (PMDB-RJ), um manifesto protestando contra o arquivamento de ações que acusavam Sarney de envolvimento em irregularidades. Um estudante e uma estudante menores de idade saíram do Senado acompanhados de seus pais. "Brasília é uma cidade política e não dos políticos, e todo cidadão deve se comportar desta forma. Por isso, eu me congratulo com minha filha", disse o pai da moça.

Preparação

Durante a preparação para o protesto alguns estudantes foram barrados e não conseguiram entrar no Congresso. A reportagem acompanhou pelo menos um dos manifestantes ser barrado quando estava saindo do elevador que leva para o andar do plenário.

As pessoas que foram detidas conseguiram chegar ao saguão através da Câmara dos Deputados, já que o Senado está fechado para visitações com o pretexto da "gripe suína".

Cientes da manifestação, a segurança da Casa havia passado um comunicado geral para os funcionários, que cobraram de forma não usual o credenciamento de todos os jovens que tentavam entrar no Senado.

Bom, é uma vergonha, que depois de quase duas décadas de opressão, ainda tenhamos comportamentos assim. Esta figura manda e desmanda nesse país como se fosse um ditador, um "chefe", está mais do que provado o seu envolvimento com os escândalos, mas, como vivemos num país, que ao invés de legislandos temos pizzaiolos, que só devem satisfações aos seus "compadres", já que são eles que podem inclui-lo em seu próximo esquema.
Enfim, a história é sempre a mesma, o escândalo aparece, o culpado é absolvido, sua imagem sai intacta e ele é eleito na próxima eleição. SEMPRE a mesma coisa, portanto
BATA CONTINÊNCIA AO CHEFE,
afinal ele não sairá de lá tão cedo...nem sua família


texto: Du
imagem: Eric

0 comentários:

Postar um comentário